segunda-feira, 11 de outubro de 2010

MODELOS

Para visualizar os modelos vá até o fim da página e clique em POSTAGENS ANTIGAS.

o encontro

Infelizmente o tempo não me ajudou nadinha sábado.
Mas a mamãe Helenara foi aprender como carregar o Bernardo, q nascerá daqui a uns 15, 20 dias...
olha q lindona!

domingo, 3 de outubro de 2010

sling X canguru

do blog da Dida:


Atualmente muitas marcas conhecidas de puericultura oferecem ao público carregadores de bebês como mochilas (também conhecido no Brasil como canguru) de “nova geração” (BabyBjörn, Chicco, Bebé Confort, Jané, Graco..).  As principais diferenças entre estes e os carregadores de bebê tadicionais e ergonômicos descritos nestas páginas são as posturas adotadas pelo bebê neles. Se observarmos um bebê em uma destas mochilas (cangurus), podemos constatar que a postura da cadeira (onde o bebeê senta) não é correta. Habitualmente observamos que as pernas do bebê ficam penduradas em relação ao resto do corpo, e não dobradas no estilo “rã” (postura que favorece o desenvolvimento das articulações dos quadris). Com as perninhas penduradas, o peso do bebê é fica apoiado diretamente na zona genital ao invés do seu bumbum, e sua coluna adquire uma postura não-fisiológica.
Exemplo de mochila ergonômica: a bacia em posição correta, joelhos mais altos que os quadris, o bebê não fica pendurado pois o carregador o sustenta totalmente.
A postura de “rã” consiste em levar o bebê no colo com as pernas abertas em cerca de 45° em relação ao eixo corporal (abertura total entre as pernas de 90°), e o quadril flexionado de maneira que os joelhos fiquem à uma altura ligeiramente superior ao bumbum. Isso permite que a cabeça do fêmur fique perfeitamente encaixada dentro da articulação do quadril e é a posição fisiologicamente correta, é uma postura ótima, e previne problemas posteriores desta articulação. Esta técnica de encaixamento ajuda a resolver casos de displasia de quadril leves.
Uma boa maneira de saber se um bebê está bem colocado (ou está em um bom carregador de bebê) é se os pés são vistos pelo outro lado.. na posição frontal (barriga-barriga) se vê por trás e no quadril vê-se pelo lado oposto.
Exemplo de mochila tradicional: as pernas do bebê não ficam corretamente posicionadas, o peso do bebê recai unicamente sobre sua zona genital.
Exemplo de mochila tradicional: as pernas do bebê não ficam corretamente posicionadas, o peso do bebê recai unicamente sobre sua zona genital.
Existem também slings “de nova geração” que podemos encontrar facilmente no mercado, nos quais se pode colocar o bebê em posição sentado, como os slings de argolas (ring slings) ou o pouch sling. Nestes slings consegue-se uma posição correta para o bebê, porém se o ajuste não for correto o bebê pode ficar muito baixo, podendo causar incômodo e dores para quem carrega.
Além disso, nas fotografias promocionais destas mochilas mais comerciais sempre aparecem os bebês olhando para a frente. Esta postura é totalmente contra-indicada. Esta posição obriga o bebê a curvar a coluna na posição contrária à fisiológica, ficando mais ereta, e o deixa exposto à uma infinidade de estímulos diretos, sem possibilidade de proteção, uma vez que não pode se virar. Outro fato é o incômodo para quem está carregando, já que o bebê tende a posicionar sua coluna e separar seu corpo de quem o leva e altera o centro de gravidade do mesmo, obrigando-lhe a modificar sua postura correta com consequentes problemas nos ombros e coluna e sobrecarga do assoalho pélvico.
A únicas vantagem que encontramos neste tipo de carregadores mais convencioais é  a facilidade de encontrar em qualquer loja de puericultura. As lojas especializadas em produtos para bebês têm buscado responder a uma demanda do mercado,  mas em nossa opinião, sem observar muito os aspectos mais importantes (ergonomia para o bebê e quem o carrega). Por outro lado, estas mochilas e slings geralmente podem ser usados por pouco tempo, já que logo se tornam incômodas para quem as usa. Em resumo, pode-se dizer que apesar de apresentar modernos e atrativos designs, ainda lhes faltam muitos aspectos para melhorar, que os carregadores tradicionais já  traziam “de série”.

Sling faz mal à coluna?

diretamente do blog da Mariana Mesquita (sling Casulinho)




Esta é uma dúvida que muitos pais expressam. Porém, ao contrário do que alguns possam pensar, sling faz bem, pois respeita o formato da coluna dos bebês e simula um regresso ao útero materno. Assim, ajuda no desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido, favorece seu tônus flexor e estimula o equilíbrio. Além disso, ajuda a prevenir problemas motores, como a displasia dos quadris.
Alguns porta-bebês, contudo, fazem mal à coluna do bebê. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos, onde nos últimos anos vêm sendo desenvolvidos uma série de modelos diferentes de carregadores, mostram que o sling é a melhor opção. "Os pais devem perguntar a si mesmos qual o mais confortável, deitar numa rede ou ficar pendurado num pára-quedas", exemplifica a fisioterapeuta e quiroprata Rochelle Cases, que estudou os danos causados à coluna por "cangurus" industrializados.
Segundo ela, os "cangurus" não podem ser usados sob hipótese alguma antes do bebê conseguir levantar a cabeça sozinho: o carregador deve dar suporte ao pescoço, sendo o sling a opção ideal para recém-nascidos, já que embala os bebês como os braços da mãe fariam, ao contrário dos carregadores verticais (tipo mochila), que podem gerar torcicolo e outras lesões. O carregador também não deve colocar a coluna do bebê recém-nascido numa posição "de pé": o bebezinho deve ficar deitado ou inclinado, com suporte em toda a extensão da espinha. Quando um bebê começa a querer ficar sentado e observar o mundo ao seu redor, por volta dos quatro meses de idade, o carregador deve permitir que ele se sente de pernas cruzadas ("posição de Buda"), para que o peso seja distribuído através das pernas e quadril, ao contrário do que acontece no estilo "canguru", que deixa as pernas dependuradas, obrigando a pelve e a coluna a suportarem todo o peso do corpo.
Saiba mais no artigo "Infant carriers and spinal stress", de Rochelle Cases